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    	Data 22/10/2008 01:35:45 | Tópico: Poemas -> Alegria
 
  |  Neste nosso céu cor de anil, Vagava a nuvem que o pranto minava, Tão sutil a imponente ante o sol que brilhava, Tingia-nos de esperança como nunca se viu.
  Era a eterna aquarela, Que surgia no mês de Janeiro, Ao sertanejo contemplando no terreiro, As cores do arco-íris na tarde tão bela.
  Era dilúvio no sertão, Que banhava nossas almas, E aliviava tantas magoas, Do bravo sertanejo de nobre coração.
  Chuva para semear, Da terra colher frutos, flores, Do trabalho receber louvores, De Deus e o sustento da terra tirar.
  E quão belo era este momento, No sertão sempre que cai a chuva, Não se ouve do sertanejo um só lamento, Apenas o soprar do vento incidindo em suas rugas.
 
 
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