
Traição silenciosa!
Data 22/10/2008 21:28:52 | Tópico: Poemas
| Silenciosamente estremeço, Silenciosamente procuro uma explicação, Silenciosamente sinto que já não te conheço… Silenciosamente não encontro a razão. Silenciosamente choro…desabo, Silenciosamente já nem ouso sonhar, Silenciosamente me refugio, resguardo… Silenciosamente me questiono sobre o que acreditar. Silenciosamente tomei a minha decisão, Silenciosamente abracei-a engolindo em seco, Silenciosamente comprimi meu coração, Tentando silenciosamente libertar-me deste beco. Silenciosamente tenho fingido que não sei, Silenciosamente entreguei-me á insensibilidade e á falsa ignorância, Silenciosamente pergunto-me onde errei, onde fracassei, Questiono-me silenciosamente: Terá sido a distância? Silenciosamente inquiro-me se seria tua intenção, Apunhalar silenciosamente o meu coração… Silenciosamente apenas sei, Que fiz de amar-te a minha lei… Silenciosamente apenas digo, Que quero simplesmente estar contigo. Silenciosamente interrogo-me como tudo isto terminará, Sem medo continuarei, pois o futuro mo dirá! ( Vania B.)
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No pulsar desta vida é fácil fazer promessas quando não se tenciona cumpri-las, criar sonhos que não se intenta realiza-los, incutir desejos…edificar mentiras e manipular verdades, É fácil trair, e quando se trai uma vez, é difícil não volta a fazê-lo… Fica-se facilmente preso em teias construídas pela ilusão. Há quem passa a vida a dizer eu amo, sem nunca ter amado; eu quero, sem nunca ter querido… É fácil controlar pessoas através de adulterados sentimentos sabendo, que pelo medo da perda e solidão os mesmos se acomodarão inseguros mas submissos. Difícil é responsabilizarmo-nos pelos nossos actos, agir consoante a nossa consciência, pensando que não devemos fazer aos outros aquilo que não gostaríamos que nos fizessem. Difícil é admitir que errámos, pedir sincero perdão e arcar com as consequências dos nossos erros independentemente do desfecho que daí resulte. Difícil é abdicar de certos apetites e excentricidades que no momento podem parecer banais ou sem importância, passageiros e sem consequências mas que futuramente podem magoar excessivamente aqueles que mais amamos. Difícil é impormo-nos, salvaguardando aquilo que nos torna genuínos, lutando pelos nossos ideais e por aquilo que defendemos com garra e convicção. Difícil é decidir com prudência qual o caminho a seguir, quando a resolução consiste na duvida entre a razão e o coração. Difícil é ter que abdicar daquilo que mais amamos em prol da sua felicidade. Porque ninguém deve ser prisioneiro da nossa vontade. Abrirmos a mão e deixarmos voar em liberdade o que nos torna felizes. Noventa por cento das pessoas prefere “o fácil”, a cobardia e comodismo. Perdoar um erro é um acto de grandiosidade, de beleza e sabedoria. Perdoar o mesmo erro duas, três ou mais vezes intitula-se burrice e falta de auto-estima.
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