Fantasmas

Data 23/10/2008 20:18:33 | Tópico: Prosas Poéticas

Passei várias estradas embrulhadas vivências mil, contornadas de ausência.
Embainho insígnia espada a lembrar sonhos sentidos.
Vejo fantasmas debruçados em vãos de escadas, rindo agonia minha, de querer profecias vãs.
Embarco aventuras, filosofias em mim, com sentido metafórico de agarrar o mundo, como nada mais houvesse, que a solidão penalizada de queixumes, silenciosos, numa visão cósmica de devaneios em mim ausentes.
Navego mil porões, numa febril quietude e num repouso sofrido, e oculto a melancolia numa sombra decretada.
Tirem-me este doer de fados e desventuras, com portas no infinito...
sosseguem o meu cansaço, de tudo antecipar nujma saudade vazia...até a morte chegar.

Eduarda


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=58068