 
  
    	TU
    	Data 25/10/2008 17:47:58 | Tópico: Acrósticos
 
  |  tu... que te sentas numa janela sem flores...  que vives o dilema de ser quem não és...  de mentires a tua alma,  como areia de chuva em teu cais de ausência, não te aproximes dos limites da existência...  das altitudes sonantes... onde o silêncio dos sonhos se diluem negativamente na tua almofada.
  tu... que enraízas palavras...  pobres de alquimia..  que entras nos domínios atrozes  das emoções alheias...  e derretes o fulgor da brisa em comum.
  tu... que renegas o presente  como coisa abstracta...  como algo ridículo a sentir...  como produto inacabado... num imperfeito condicional.
  tu... que não sabes a diferença dos despojos... obliquamente impostos ao teu nascer... renega a tua existência...  para o sonho acordar.
  Eduarda 
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