aos lusos que se dizem poetas

Data 28/10/2008 18:30:19 | Tópico: Mensagens

carta de despedida
sei que ninguém me lê, ou poucos já o fizeram, talvez por isso esta carta não faça sentido para muitos, mas acreditem que para mim faz todo o sentido, afinal o que importa mesmo, não sou eu?
posso colocar um texto polémico, sem que seja directo e objectivo, para que depois possa angariar companheiros da escrita, escuteiros e outros empreiteiros em prol da minha causa nunca assumida.
se alguém me questionar, reclamar ou me mostrar as minhas falhas, prometo, avanço com a retirada dos textos e anuncio a minha saída… mas, por favor, antes que tente, crie-se uma corrente para que todos lutem por mim, para que me peçam, implorem até para que fique…
porque ficar não é partir… porque partir é destruir, quebrar, acabar com qualquer coisa…
entre as batalhas que crescerão, outros lutarão e outros ainda desistirão…
uns no silêncio irão rir, outros chorar e haverá também os que nem sequer vão ler…
nada mais me importa, saio por aquela porta se não me deram toda a atenção que quero!
este espaço, que de escrita se quer, é tão só meu que pode ser para me dar outras tantas coisas, desde atenção até ao reconhecimento da minha situação.
sei que sou um SNOB! sei que sim… ou talvez não, serei ao contrário um dos BONS?
sei até que sou arrogante!
e que sinto as costas quentes, dos que mandam instruções a avulso para que as coisas aconteçam, sei que sim e basta estar um pouco atento aos escritos, aos comentários ou ao fórum e ainda me sobra mais espaço…
sei que a administração não me vai ajudar, sei de tudo um pouco e a julgarem-me louco, peço que pensem em mim e no tanto ou no pouco que quero…
adeus. vou sair.
(mas amanhã ou depois volto sem que nada se passe e não pensem que ou algum dia quis sair.)
peço desculpa a todos que leram este texto, pelo tempo que vos tomei, mas fez-me bem escrever este desabafo porque me libertei e talvez tenha dito algo que muitos já pensaram… aos outros, os que se sentiram indignados com o que escrevi, lamento, mas quando se partilha, critica e fomenta ventos, pode sempre sobrar para nós qualquer coisa…e antes que daqui sobre alguma coisa, não se esqueçam – abalei…
quando tudo estiver calmo… volto em pezinhos de lã e talvez consiga fomentar ou incutir em alguém o desejo de outra guerra…
até lá… podem usufruir desta carta. criar divisões, semear atritos…
obrigado a todos que me leram…
adoro este espaço…
são vocês os meus verdadeiros amigos…
vou ter saudades vossas…
abalei com esta carta… e se causar embaraço, apareço num laço e apago o que escrevi…




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