NADA EM REDOR

Data 30/10/2008 19:19:06 | Tópico: Poemas -> Saudade

Esta solidão que não se desprende da alma pendurada, carregada de mil abjectos, de mil contornos, equacionada numa metafisica abrangente em mim.
Descarto palavras desiguais, metáforas em estrofes conjugadas num condicional, que nunca o será.
Este sentir pulsar sonhos de todas as cores, iguais entre si, irreais em mim.
Paredes cinzentas num quarto sem cama, onde me sento a buscar imagens reais em mim.
E num breve instante, abro as mãos em redor do nada e agarro-me às portadas para não cair no nada.
Eduarda


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