Elogio a Nuno Piteira
Data 15/11/2008 00:22:58 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| Estúpido eu quando me apercebi que o desfraldar dos lençois vizinhos que a sombra do estendal faz no prédio da planta que consigo ver, a única a sair do padrão da escadaria
Eu estúpido, de deixar-me reconhecer como eu de saber que também sou o que vejo!! de ser o que vejo...mesmo cego mesmo cego vislumbro, alucino na pachorra do momento e se quero ser alguma coisa é de ser nada e vaporizar-me das mentes vizinhas somos assim, o que vê como o que olha, o que é visto e arregalem os sentidos, porque é isto de que nos valemos, dos sentidos de uns olhos que não vencem a escuridão de uma escuridão que não sabe se a vimos isto agora, é fruto de cada um de nós, isto é singular! tal como a planta que quebra o padrão do prédio tal como as nossas perguntas, que são tambem as nossas mais que evidentes respostas se com a vontade conseguirmos, passar sem perder a vez ao qual é para nós importante de quem...de nós importamos, que não sejam as palavras sem resumo ou sermões em sintese quem sabe sabe sempre ou deveras em maioria reservar na ausencia de palavras o mais forte das palavras
o silencio é a silaba mor e a esta todos, e todos se calam pois para saber disto, há que ser isto mesmo e a vós mentes conturbadas esse é o sinal de que todos esperavam a voz em atitude isto, é o que tudo faz.
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