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 A consciênciaData 23/11/2008 17:48:34 | Tópico: Poemas -> Sociais
 
 |  | Hoje, não brotam de mim palavras doces, beijos na alma, carinhos meus...
 Pelo meu sangue corre a lava quente
 do vulcão da revolta e da indignação,
 numa torrente desenfreada de sentimentos
 ardendo na chama da erupção.
 Na impulsividade com que rejo a minha vida
 e me deixo comandar pl´o coração.
 Saio na defesa dos mais fracos,
 dos diferentes que, em tudo, são meus iguais!
 
 Não me quedo na impotência das palavras,
 grito, insurjo-me e ruborizo de raiva
 perdendo as amizades que nunca foram,
 valendo-me dos valores que me foram passados.
 Deito a cabeça na almofada e durmo um sono justo
 de quem fez o que tinha de ser feito
 e a sensação do dever cumprido,
 em paz com a minha consciência
 que não é um orgão interno
 nem se vê do exterior,
 por isso é que alguns não a têm!
 Maria Fernanda Reis Esteves
 48 anos
 Natural: Setúbal
 
 Incorpora o meu livro de poesia "Canteiros de Esperança", editado em 2009 pela Editora "Temas Originais
 
 
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