NÓS DE NÓS*(Inédito!)

Data 27/11/2008 07:48:48 | Tópico: Prosas Poéticas

http://widget-2c.slide.com/widgets/slideticker.swf" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" scale="noscale" salign="l" wmode="transparent" flashvars="cy=un&il=1&channel=432345564257214508&site=widget-2c.slide.com" style="width:600px;height:425px" name="flashticker" align="middle"></embed><div style="width:600px;text-align:left;"><a href="http://www.slide.com/pivot?cy=un&at=u ... 5564257214508&map=1" target="_blank"><img src="http://widget-2c.slide.com/p1/4323455 ... /images/xslide1.gif" border="0" ismap="ismap" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=un&at=u ... 5564257214508&map=2" target="_blank"><img src="http://widget-2c.slide.com/p2/4323455 ... /images/xslide2.gif" border="0" ismap="ismap" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=un&at=u ... 5564257214508&map=F" target="_blank"><img src="http://widget-2c.slide.com/p4/4323455 ... images/xslide42.gif" border="0" ismap="ismap" /></a></div></div>">



NÓS DE NÓS*


Oh! Meu amigo, você me seduziu, despertando uma verdadeira amizade... Uma amizade que considero a pura, a mais sublime, a mais profunda e dedicada amizade, “aquela de morrer juntos abraçados”.

Uma amizade neste nível, parece nos fazer ouvir o ressoar de um sacramento que era muito importante, quando se ouvia. E ainda é... Se for levado ao extremo no que se concebe por uma grande e duradoura amizade... Penetrar na essência da mensagem, separando-a do dogma... Isso, mesmo, soa como um “...até que a morte os separe”.

Cumplicidade na doação e acolhida, sinto tua presença, que me convida. Sinto... Cada palavra tua soar como versos de um poema. Sinto a tua falta. Choro a tua ausência que é também presença. Sinto... Saudade na tua presença, porque já imagino, a tua partida.

Esta presença tua em minha vida, já coleciona tantos dias, longos dias... Coleciona tantas noites, longas noites... Sim coleções de tantas noites e tantos dias...

São coleções de anseios compartilhados, lamentos e inventos de tantos mins, de tantos tis, de tantos nós... Atados, bem atados... Nós de sós... Nós de poucos... Nós de muitos... Nós de poucos e muitos... Raros e apertados nós...

E nestas laçadas tantas eram, e são tantas que parecem sufocar e impedir o meu respirar... Neste prazer inexplicável, que é se doar... Que é te amar...

Mas precisamos viver... Quanto mais precisamos viver, mais precisamos de ar... Mas gosto tanto de ti amigo, que às vezes sinto que prefiro em ti me sufocar, que a estes nós todos desatar.

Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 27/11/2008.
Inédito!
*Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 1998.
[img]


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=62266