Sonhos acorrentados

Data 28/11/2008 23:37:30 | Tópico: Poemas -> Introspecção

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3cNOpQZJiwQ& ... t;</param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/3cNOpQZJiwQ&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>



Cadeias entrançadas nestas vidas esquecidas
onde os seres perdidos e achados
flutuam na bruma da solidão.
Histórias das memórias
vividas, estéreis, sentidas
onde os acreditares e os quereres
são os pilares do universo.
Oh! paixão crescente deste crepitar ilusório
deste teu imundo e impávido ser...
...da minha alma...
...do meu silêncio.
O Sol adormece com os cânticos das sombras
com os olhares mudos da noite
...e, assim...
...nesta intrépida noite dos tempos
viajo nos sonhos...
sigo os caminhos as cartas
...onde os poetas perdem as palavras
perdem o dom de aconchegar as escritas
perdem o poder de personificar seus lamentos.
Oh! noite do Sol do fim dos dias
tu que escondes o raiar, tu que me amavas,
escondes-te nas névoas dos gritos inacabados...
....na pena das penas da alma...
...nos devires e sentires
de um crepúsculo divino.
Lágrima de um anjo que escorre, que cai
que se perde neste turbilhão dos medos...
...dos sonhos petrificados...
dos desejos perdidos, gélidos
aquecidos pelas fogueiras da ira
pelas músicas, pelos meus fados...
...por minha única e simples tristeza.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=62466