Serenidade

Data 09/12/2008 20:28:30 | Tópico: Poemas

No movimento do sol
os olhos contemplam o horizonte.

Devagar...
Sem medo, nem ódio
de alma lavada pelas águas
tranquilas de um rio sereno,
rompe o espaço vivo de palavras
num universo penetrante.

Uma mulher um poema
a espelhar rosas e versos,
liberta transfusões de música.

Sinto a sombra...
Sou a lâmpada
procuro iluminar o silêncio
numa nascente pura de orvalho
num abraço claro de paz.

Sinto o vento...
Procura derrubar muros,
minuciosamente espalha as pedras
no profundo mar do infinito,
até surgir um novo retrato
livre de ignorância
nos degraus do fogo.



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