Súplica

Data 11/12/2008 08:58:05 | Tópico: Poemas

Resguardo-me no silêncio fusco da noite
Oculta entre palavras indizíveis
E quedo-me na extensão
Dos sentimentos condoídos
Que me abarcam…

Cerrei a passagem ao meu peito
E aos meus actos
Numa atitude de percepção
Da crueldade alheia
E fico-me nestas razões
Protectoras da sensibilidade
Que me pertence secretamente.

Não mais ouvirás teu nome
Gritado pela minha alma
(já selada por feitiço).

Deixo-te entregue à luminosidade
Do tempo que te seduz
E reclino-me no desprezo
A que me votaste amargamente.

Não me peças sorrisos…
Dispensar-te-ia apenas os pérfidos
(e morreria por dentro).


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