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Data 11/12/2008 21:09:51 | Tópico: Acrósticos

Uma cadeira, uma folha de papel
A rima que não chega
Para escrever a granel

Jorram palavras soltas
Em sílabas de imaginação
Depois de tantas voltas
O verso não sai, que frustração

Imagina-se a composição
Quadras soltas, a solução
De repente em turbilhão
Nasce um verso atrás do outro
Acelera a respiração
O poeta ficou louco

Noite fora meio trôpego
O poeta vai escrevendo
Versos de raiva, de amor
De dor ou paixão
E em cada palavra escrita
Vai deixando o coração

Antónia Ruivo


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