Centrifugo o destino

Data 26/04/2007 14:44:29 | Tópico: Poemas -> Amor

Deslizo nas palvras que te não oiço,
Arrasto as mãos por onde não estás
E páro numa manhã de sol à tua espera!
Deixo o cansaço amarrado ao cais da vida
E tinjo o meu corpo de desafectos,
Expostos à sombra apressada de um mar de sentimentos...

Sequiosa,
Atiro o meu olhar silencioso...
Bêbada de fome,
Deambulo por entre as ondas do mar revolto...
Pressinto a tua maresia,
A pressão do teu corpo em mim
E centrifugo o instinto!
Oculto as chamas que me queimam o rosto
E o corpo todo
E prossigo neste destino melancólico
Chamando pela volúpia!




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