
Blasfemo
Data 13/12/2008 13:45:09 | Tópico: Poemas -> Góticos
| A Virgem sopra aos meus ouvidos Uma carícia lasciva e blasfema, Suas mãos hábeis passeiam na minha virilha, Através do sangue e do sêmen dela ressucito, Sou a luz que ilumina o os olhos do Cristo satânico.
Tetas amamentam o filho do demõnio, Urina gotejando dos dedos onde acalento masoquismo, O manto some nas trevas que detenho circundando o templo, Há um ostiário decomposto na mesa de jantar.
A verdade e a vida revelam-se em perídos de alucinações Quando o mundo resume-se a dois corpos entrelaçados, Amalgamados no desejo puro e intenso suando juntos, O arfar de seios fartos e o hausto maligno sacro
Sombras alcançam-me céleres como um cadáver viaja Eu vendo minnha alma por carinho e volúpia, Quando penetro entorpeço os delírios temerosos, Machuco e imploro quando nunca é o suficiente, Apenas os mártires alcançam o céu,mergulhando no fundo do abismo.
Como espelhos trazemos a realidade construída sob sonhos, Costas arranhadas,completamente despidos expostos contra o vento frio, Rompendo membranas,cortinas rasgam-se despudoradas Nenhum outro paraíso ou salvação,a redenção crucificada é apenas mérito nosso.
Línguas passeiam envolvidas pelo aroma das mucosas enquanto o Messias cospe, Absorvo a secreção batismal no alvor inodoro que corre agora na face que ofereço, Um beijo cálido nos lábios absortos em absurdo prazer, Sou o pecado sem culpa,a dor agradável, Minha natureza de anjo a salvo da moralidade cristã.
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