Equilíbrio

Data 14/12/2008 14:39:40 | Tópico: Poemas

Senhor de tudo,
impera o ainda imanifesto.

Tenho os olhos salvos do perigo
de mares alheios,
de arrepios da mata,
de tramas, ciclones,
de quaisquer calamidades.

Contemplo o vermelho
que me foi coração
e justiça seja feita.

Nos extremos da balança
faço o balanço do tempo:
restam o silêncio cheirando a porão
e a palavra nova à espera de igual destinação.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=64033