Insanos gritos da alma

Data 15/12/2008 23:29:43 | Tópico: Poemas -> Introspecção

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Nesta noite serei eu, sem sofismo ou demagogias
Sem palavras frias, sem gramáticas vazias
Serei eu neste entardecer da consciência
tentando descobrir o dom para me poder ver.
Estou sentado neste canto dos cantos da vida
Onde a demência se abrupta para o vazio
... onde as palavras que crio se desfazem...
....em nadas, em poucos morfemas...
...em pequenos contos de desencontros...
...de existências paralelas, onde os dilemas...
... e os acreditares se perdem...
...fogem..
Serei eu com o soletrar dos fonemas
dos sons sem pauta, sem ritmo.
Serei eu simplesmente o maestro desta sinfonia.
Onde estás orquestra que sustentas meu rumo?
Que suportas o meu futuro passado!
...e eu?
Fugindo do amor, da tristeza, da alegria, da dor...
...fugindo de mim mesmo.
Fujo da vida, agarrando-me ao viver.
Nesta vasta multidão partilho o silêncio
emudeço o meu olhar, crepitando o sossego.
Furtivo e insano percorro as arestas dos sonho
das minhas demências, das minhas loucuras
dos meu medos e enredos...
Das minhas....
Dos meus...
...insanos gritos da alma.



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