Degelo da alma

Data 17/12/2008 09:35:32 | Tópico: Poemas

Por vezes pinto luares de vermelho
Arranho a pele com pensamentos insanos
Entrego-me às marés vivas do meu peito
E deslizo suavemente em lençóis de prazer

A inquietude é persistente
A vaga de calor que se instala
Arrepia qualquer sol que me venha beijar
Dá-se o degelo da alma
Dá-se o encontro com o orgasmo

Apetecido
Inquieto
Intenso

As estrelas acomodam-se no olhar
O rio volta a cantar devagar
O corpo aquieta-se na sombra da leviandade



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