Aberração

Data 17/12/2008 18:59:41 | Tópico: Poemas

Cortei o meu eco...
Como o vento louco
Livre de grades,
Prisões de Homens
Velhos e jovens
Mãos de todas idades,
Mortas... pouco a pouco!
Nada! Silencio teu eco.

Dei passos sem espaço,
Sem linha de horizonte,
Pedinte de olhos roucos
Que tosse a vida,
Nua, cinzenta, despida,
Sovada a socos...
Sangrada na fronte!
Silencio o espaço.

Agarrei-te a alma,
Alvo pedaço de ser
Gasto por tua vontade,
Pelo querer do mundo,
Ser, querer profundo
De um Marquis de Sade,
Frio, quente, esquecer!
Violar essa alma.


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