POEMA

Data 29/12/2008 13:22:55 | Tópico: Poemas

Um rosto sujo de carvão
dorme no espelho do banheiro,
deixa para trás trens e estações;
de onde vem que morrer é só um gesto
e essa palavra pode ser eu,
impregnada de sentidos...

Esse momento filtrado
é como uma chuva temporã,
que imprime lágrimas doces
na epiderme da janela...


... de onde vem que tudo é consumível.




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