da eternidade

Data 31/12/2008 00:18:23 | Tópico: Poemas

Horas de relógio escorregam rumo ao passado,
ímã implacável que a tudo arrasta.
Tenho nas mãos um rosto antigo,
que também pereceu.
Só meu coração, poema ainda verde,
desconhece o mar onde navega o tempo;
segue berço de um amor indivisível
que nasceu para ser inocente e vasto
como o espírito frio de uma noite eterna.




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