Amo

Data 29/04/2007 12:55:32 | Tópico: Sonetos

Amo tanto os meus sonhos que se calam
nas esquecidas horas de demência,
em que a dor que sentem e não falam
se fundem em lágrimas, que tombam em cadencia!

Amo a luz que bebi do teu doce olhar,
quando cruzaste a estrada do meu destino.
Mas venero o sofrer que me toma de vagar,
este meu coração, sem ti tão pequenino!

E minha alma tristíssima, tão distante...
enleia-se no amar-te em doida ardência,
em cada segundo que passa, em cada instante!

Amo-te em cada instante, que talvez...
os segundos sejam horas de penitencia,
desde o minuto que me encontraste e não me vês!


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