[não oro a nenhum deus, seja ancestral]

Data 04/01/2009 14:17:56 | Tópico: Poemas

não oro a nenhum deus, seja ancestral
ou moderno, do olimpo ou de arraial,
ignoto ou nomeado, não me curvo
perante deus algum, morro de pé
como se em cada dia renascesse,
fosse último e primeiro, fosse um filho,
uma árvore ou um livro por cumprir,
e não é assim, dizem, que o homem é.


Xavier Zarco
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