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    	Data 12/01/2009 10:42:00 | Tópico: Poemas
 
  |  Vida, Aquela que rude Apressa o passo Enrola como cachecol O sol,	 Que nasce de dia e se põe de noite
  São dias assim Que com sorte Atrasam a morte E mais um dia nasce
  Piso o chão Como quem escuta atentamente O forte galopar da mente Que pára fortemente À frente de quem sente
  Ser forte Saber aguentar a sorte Que encanta como sinfonia Ecoada no ar pesado
  Paro frente à noite Controlando a vontade Como quem enfrenta tempestade Com palavras e simplicidade
  E esta não é mais uma história De principio meio e fim Não é mais um filme Com personagem principal Não é um fim, mas sim um princípio De quem apenas quer um final.
 
  	Apenas um final
 
  Andas à toa Pela proa Que perdida navegou E carregou as amarras da morte
  É mais um dia  Que o sol vem à janela E espreita pela tela O menino ancorado Que um dia acordado Andou pela sombra dos recantos do fim do mundo
  É preciso aperfeiçoar E parar de actuar O futuro abraçar E voltar a sonhar
  Por isso agarra a alma Que escorraçada pela vida Olha para cima Para aprender a contar estrelas
  Pára de sofrer Pára de correr sem saíres do mesmo sítio Pára de fazer fitas sobre o irreal Acorda do surreal Aprende a contar estrelas
  E seres rude não resolve nada Não tens o mundo na palma das mãos Porque cada dia não é feito de nada Para alguma coisa existe a palavra lutar, Para algum dia puderes dizer: -Este é o primeiro dia da minha vida!
 
 
  	Aprende a contar estrelas
      
 
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