
Sonhos, Navios e Tempestades...
Data 13/01/2009 06:00:38 | Tópico: Poemas -> Tristeza
| Aprisionado no rio, flutua um sonho no ar! E lá, onde tudo é solidão, Desliza meu navio, assim, devagar...
Segue pelas sinuosas curvas do Amazonas, E impelido por força da maré Navega a deriva por cima das ondas!
Fenece à tarde, num sereno pôr-do-sol, E num melancólico raio de luz, Brilha, - já distante -, um farol...
Segue - ó mortiça luz -, um sonho perene! Ilumina na escuridão, meu navio, Que sobe, e desce assim, lentamente...
Não fustiga - ó tempestades -, meu sonho assim! Não vê que foi condenado a vagar Sem inicio!...Nem meio!...Nem fim...
Açoita-me a solidão a carga, e tanto e mais, a alma! E grita uma voz no meio da tempestade! Sou eu aqui!...Não vês?...Sou eu!...O teu fantasma!
(tanatus - 15/07/08)
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