Na rua
Data 19/01/2009 19:21:22 | Tópico: Poemas
| Da mão espalmada jaz o quer restou de leve Esquentando a solidão mal amada de quem sofre Almejando incessantemente a incrível paz interior Do frio nasceu o canto- Pobre menina que chora na rua.
Do gozo fervente sobrou água boa de beber Saboroso e ardente o gosto da navalha que desce do umbigo dela De meus dias angelicais desejei tal afinidade, Do rio na face rubra- Menina, não chore de novo.
De meu peito fogoso quem dera nascesse o dia E invadisse o pressentimento de inércia total do ser humano, Porque da folha cresce o sabor da gente- Menina nao chore.
Ainda bem que hoje ela parou de brotar tristeza, Ainda bem que da semente que cai hoje na terra, A menina só tira os fiapos pra deixar o que há de bom nascer do meu lindo chão.
|
|