No que posso

Data 21/01/2009 16:27:03 | Tópico: Poemas

Nada que me incomoda é surpresa
Com destreza já assisti a este filme.
Firme estarei a responder com calma
Nesta fauna não me considero presa.

A ciência me definiu com exatidão
Até que ponto pode-se dar explicação.
O coração só pede atenção
Prefiro o cérebro que busca uma certeza.

Mil defesas tentei apresentar
Neste mundo louco, que procura
Não me escutar, sem me olhar,
Sem me explicar, se faz de mouco.

Rouco de gritar me fiz tempo,
Tempo perdido, que me fez surpreendido,
Ofendido, procurei resposta, nas perguntas
De um idiota, que me passou despercebido.

Esclarecido, sigo em frente decidido,
A não mais acatar farsas, e arrefecido,
Medito com cuidado salutar, sobre
As intrigas, as calunias que irei denunciar.

Comprovado, o ódio, destruidor do tempo,
Leva-me ao sonho de um novo tempo,
Cheio de critério que defenda o tempo:
Tempo de amar, de acatar, tempo de conciliar.

Nesta clareza sigo no meu caminho,
Como um redemoinho que passou como um trator,
definindo quem age como um detrator,
Que só concebe este mundo sem carinho.




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