Suicídio nocturno

Data 22/01/2009 14:54:51 | Tópico: Poemas -> Góticos

O homem que cospe o infinito
Apodrece nas estrela própria do sono,
Balouçando no teto uma lágrima escorre do sexo
distante de qualquer sagrado anelo.

A eternidade soa como as horas diáfanas,
No plenilúnio soa um grito prateado,
A depressão aprofunda-se no abismo insondável
Deambulando pelo interior do medo.

O suicida atravessa as paredes,
Retorna a luz consumida com pranto,
A dor envolve o corpo delgado e cinza além do mar a frente da colina
Sangue escorre na vertente raivosa de morte.


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