
Conto de natal
Data 28/01/2009 12:00:37 | Tópico: Poemas
| Como andam todos a falar do A. Pimenta tb não puz no M18
Era uma vez uma rena preguiçosa Que se julgava letrada e bem falante Escrevia sobre tudo e sobre nada, Porque nada parecia a escrita ociosa.
Pai natal aturava-lhe os desmandos Na oficina, onde todos ajudavam Na labuta, uns mais outros menos Todos aturavam seus desarranjos
Até mesmo sua ditadura professoral. Um mais exaltado decidiu pôr fim Com insultos mandou pastar a rena Fosse com as fadas, cagar noutro quintal
Já lhe parecia um caso patológico, todos lhe diziam em bons modos só assim ele perceberia e entenderia que não é lugar para poema escatológico.
Disparou a rena em todas direcções Até a bandeira do racismo levantou Utilizou pessoas que tal não autorizaram Obrigou o pai natal a fazer correcções
Pai natal chupava “mentia” com a azia A menta lhe sabia a rena presunçosa Expulsá-la do pólo norte Era coisa que não se fazia.
E levantou alto a liberdade de expressão Que não era bonito mas se podia fazer Insultar todos os pares mal não fazia Deixa-o excretar mal cheiroso cagalhão
Só se preocupou o pai natal Quando todos em uníssono Se revoltaram e falaram e refilaram Toca a apagar comentários a dizer mal
E assim continua a incompreendida Dizendo que o fez para bestas Que são os outros, que aturam Sua excreção nojenta e fedida
Agora a rena virou professor Atira aos pobres ignorantes Lições épicas e líricas Cumpre a função do excretor
Merda, escreve com o bundão Com tanta leitura confundida Épico vem de epopeia Ninguém disse ao parvalhão
E perdido em lições anda a rena Com o beneplácito do pai natal Chama burros á cambada Que abana a cabeça com pena
(continua…ou não!)
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