Olhar permanente sobre as coisas

Data 31/01/2009 22:10:43 | Tópico: Poemas -> Introspecção

Naqueles olhos cor do mar, serpenteiam,
As minhas ideias desagregadas,
E enquanto vazio observo admirado,
Quantas vozes sem falar aladas.

No branco do papel, água morna da minha vida,
É das letras e dos dias que vou vivendo,
Não esqueço, infinitas vezes que,
Como gosto de te ir absorvendo.

Quem duvida de bons sentimentos,
Não só não sabe o que é sentir,
Quantos passos se tornam em falsos movimentos.

E de todas as formas de vida, de viver,
Enquanto tiver a noção de tudo o que é,
Para quê deixar de ser?



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