A DISTÂNCIA APROXIMA O AMOR
Data 20/02/2009 18:32:49 | Tópico: Poemas -> Amor
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Caminhando, ao sabor da brisa nocturna, com minhas roupas, emitindo um estranho bailado, pés descalços, percorrem serenamente, uma velha ponte de madeira, entrando rio adentro.
Amarrado à ponte, há um pequeno barco, para não mais, de duas pessoas.
E conforme, a ondulação, vai e vem, assim ele se comporta, indo bater, de quando em vez, num dos postes, de há muito refúgio, para crustáceos.
Indiferente, ao som surdo, que tal impacto, provoca na madeira, propagando-se pela noite, sem qualquer hesitação, continuas teu caminho.
Até onde a ponte se encontra, com as águas do rio, em destino.
Aí chegando, sentindo o ranger, da madeira antiga, pelo facto, de nela te teres sentado, deslizas teus pés, mergulhando-os suavemente, nas águas.
Uma figura, atrás de ti, parece observar-te, de longe.
E teu coração, sabe bem quem é, e que, não são só recordações nem ilusões, o que a lua te traz, na sua meia luz.
Resistindo à tentação, de espreitares, por cima de teu ombro, chamas seu nome baixinho, enquanto vais aguardando, que, nova manhã, se faça.
E nos braços, um do outro, se voltem a amar.
Jorge Humberto 19/02/09
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