
Terna Volúpia
Data 25/02/2009 00:48:17 | Tópico: Poemas -> Amor
| Na cama da vida no mundo dos céus eterno prazer Na espécie perdida das puras mãos que me fazem doer
O mundo das chamas O mundo das almas o mundo que amo é o mundo que amas o mundo da calma O mundo profano
Amo-te a ti meu perene amor da pura saudade Sobrevivi um' atroz dor salubridade
Quero as carnes as ternas volúpias as dóceis paixões Minha chama que ardes nas noites de núpcias unidos corações
A minha perene e inigualável anseia por ti Sou alguém que teme o amor afável A mulher que sorri
Se te amo não digo Não crês que te ame Sim, eu desejo o terno abrigo por que anseio Amor eu prevejo
Os teu dóceis beijos As tuas carícias De puro veludo São puros ensejos de cruas fictícias Atravessa-me o muro
Como te amo minha dócil princesa minha terna volúpia O amor que é profano O amor nesta mesa O amor que usurpa
Estigmas da carne o estigma da alma o estigma do ente que amo, que arde que retira a calma do homem que é crente
Das divinas paixões das dóceis carícias do mundo de outrora elevam-se corações dóceis perícias que sinto agora
As caras metade das dóceis mentiras daquilo que sinto A crua verdade da virilidade que em ti pressinto
Escrevo-te assim dócil amor digo que amo que me ames a mim qual professor aluno profano
Dócil paixão Um terno luxo de quem pereceu de tal coração que foi assim frouxo que em tempos morreu
Revitalizou-se Nasceu de novo Assim procriou amor diferente Amor ao povo Amor que durou
Escrevo-te assim dócil amor digo que amo Um amor sem um fim Um fim eterno Um fim que proclamo
Um fim a teu lado Se digo que amo Oculto inverdades Amor recalcado De um mundo mundano Mentiras, Verdades
Sem ti pereço Morro e caio Perco o norte Sei que pareço Um mero lacaio à beira da morte Mas digo verdades Puras verdades e só a verdade que sinto saudades puras saudades da cruel mocidade
O mundo que sinto digo-te assim pelos cinco dedos dor que pressinto Ama-me a mim Afasta-me os medos
Temo-te pois sei o quão te amo minha cara-metade Minha dócil paixão Assim proclamei Disse a Verdade
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João Filipe Pimentel
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