A CADA AMANHECER

Data 27/02/2009 13:52:17 | Tópico: Prosas Poéticas

Aprisiono
Os sons que teimosamente insistem
em se fazer ruidosos.
Estrangulo
as palavras na ponta dos dedos
rentendo-as na palma das minhas mãos.
Perfumo
meu corpo com o cheiro das rosas
colhidas ao entardeçer.
Embalo
meu corpo ao som de uma sinfonia de bethoven
e danço com ela a valsa da vida.

Fito
a lua á procura de paz
e o silencio desejado.
Mitigo
as angustias e os desejos
Fecho
a porta por momentos
ao sol escaldante
das emoções e das paixões

Faço
um pacto de complicidade com a lua
e amanheço em mim o silencio
na luz pálida e serena
da lua cheia.
Embriago-me
dessa claridade imensa
que ilumina meu espirito.
Voo
nesse ceu azul
da minha inocencia
e procura a renovação
dos sentidos
A CADA AMANHECER

São
27-02 2009


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