Otimismo meu Pacifista Ultravioleta

Data 28/02/2009 06:58:48 | Tópico: Poemas

QUEM DE NÓS OUVIRÁ?

Ecos do passado
Luzes do pensar
QUEM DE NÓS MAIS OUVIRÁ?
cheiro de canção?
Versos ao luar?

Num calabouço cheio de cabeças rolando
dou meu salto triplo
meu mortal rumo ao Universo
no espiralar de todos os túneis

É lá que eu vou
mergulhar na lava do centro da terra
quebrar as rochas com a cabeça
eletrificar minha testa e rachar meu peito ao meio explodindo meus miolos, dissolvendo minha carne!

Azul que tanto vejo, me acalma e revela que não há mais bela que esta beleza que Deus deu;
e como há de sua imensidão...
mundo a fora mundo a dentro
mesmo o verde sendo a cor que eu mais gosto...
quanto alívio este azul me trás após a tempestade de mim mesmo.

Como um navio sereno mar a dentro de minha imensidão
como um sozinho repleto de pura gratidão...
a alma realizada da felicidade absoluta...
nada mais se torna luta quando a paz e o amor é a vontade única
a única coisa que se deseja quando se para pra desejar
pois nesta ocasião só se para pra agradecer.

Quem mais de nós ouvirá as bençãos de seus milagres?
A poesia de seus olhares?

O quanto é viável questionar cada pensamento?
Analisar cada atitude, cada vontade, tornar-se expectador da própria evolução e criticar-se como faz com um ator num filme.
Rigídez plausível...
Ego traumático e/ou trauma de Ego
preconceito com a palavra
preconceito com o preconceito
Auto-análise
Percepção
Julgamento
Teoria
Imaginação
Resposta
Questão

Tiro absoluto

O projétil voou para longe e se perdeu na imensidão do mar...
todo o resto mergulhou nas cores do Universo.

E não há mais tempo...
não há mais lugar


é tudo uma coisa só
derreteu no meu sangue...
e se espalhou no ar

enfim tudo nosso!

Tudo lindo tudo puro...
que beleza!

E demos no princípio...
no meio de nossa clareza
no tudo que somos no agora absoluto!

EU agora VOCÊ

e nada mais a saber, nada mais a pensar, nada mais a questionar, nada mais a analisar, nada mais a querer ser, nada mais a pensar saber, nada mais a achar pensar, nada mais a pensar mudar, o que ser e o que não ser eis o que não eis se há que eis do que lhe-eis!

Seja lá aonde estiver todo este sentido se é que deve haver algum...
marco com este sorriso infinito toda minha satisfação

deixo escorrer pelo canto da boca esta saliva de desejo...
e me jogo

e vou

e canto sem fim canto sem canto

lá vai

me encanto e deixo que o encanto me encante


deixo levando

levo cantando

sem medo sem pranto


deixo escorrer pelo canto dos olhos estas lágrimas de alegria...

Se quiseres que a magia aconteça é só crer na magia...

teu mundo é teu querer


se amares irás viver e morrer de amor.
Assim É.
Enquanto quisermos que seja.


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