
««Labaredas cintilantes««
Data 01/03/2009 00:26:17 | Tópico: Sonetos
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Tuas mãos ensaiam uma dança desconcertada Desnudando todo o meu corpo embriagado Percorrem minha entranhas mais sagradas Conduzes-me por um caminho de tudo ou nada
Nessas mãos deposito minha alma enlouquecida De mulher criança, dormindo ao relento, coberta pla lua Num breve instante perco-me da minha vida doída No sabor da tua boca que me chama tua
Por entre labaredas cintilantes, escancaro o olhar Os raios de sol precipitam-se pela janela Acariciam-me os cabelos, fazendo-me despertar
Acabei de pintar a mais bonita aguarela Que repousa nas paredes de uma galeria invulgar Esperando que o sol a enlace, e não mais se afaste dela
Antónia Ruivo
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