Pálido poema

Data 03/03/2009 01:06:38 | Tópico: Poemas

Sente minha pele, folha branca de papel,
que se consome no ir e vir da tua poesia;
toca-me as margens indeléveis, fecundas,
momentos de seda e veludo
que detenho em memória de ti;
deita tua palavra nas planícies do meu corpo,
que sou um poema de inverno
que por ti tremula ancorado
no topo de um silêncio eterno...




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