MERGULHO

Data 03/03/2009 02:34:06 | Tópico: Poemas

Talvez fosse o toque oco, ocre, oriundo
O grito seco, amuado, saltitante
O sentido alerta, perspicaz, criança
A vontade arrogante,eficaz
Um suspiro vindo de uma verdade,
Que dança,rodopia,emerge
Malha a carne e o pensamento.
Brincar com a ignorância do saber
Que rodopia, vibra!
A incerteza da possibilidade...
Como pedir ao ar que pare?
Aos olhos que ceguem?
Ao pensamento: não flua...
Como pedir a mim que espere?
Como calar o insensato, inalimentável?
Pés que andam sem chão...
Será que virei isso? Um pé sem chão?
Ou sou chão e não tenho pés...
A delicadeza do não saber...
Meus pés se perdem
Sem saber se são pés ou chão
Se há caminho ou se sou o caminho
Mas seguem porque sentem, e nada
Nada mais importa...



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