««Tertúlia falando de saudade( 2ºsaudade nem sempre é espera««
Data 03/03/2009 14:11:14 | Tópico: Poemas -> Saudade
Transpus a porta de um bar Para falar à saudade Recusou até me olhar Renegando a verdade Ai saudade, louca saudade De um amor que nem chegou Madeixas de infelicidade Nos meus cabelos deixou Socalcos de esperança morta De saudade, meu rosto marcou
Finalmente, sorriu e cantou Acompanhada á guitarra Um fado que me emocionou
Vira as costas à desgraça Caminha de braços abertos Nem sempre a saudade é madrasta De quem perdeu os afectos Tem saudade que é tão casta Que nem os mais fortes ventos Separam do pensamento Tal a virtude que encerra Saudade nem sempre é espera De um sonho, que dorme ao relento
Olhei a saudade valente Virei costas a sorrir Transpus a porta do bar… segui em frente