Homicidas da verdade. ( E tu? Serás? )
Data 10/03/2009 11:18:28 | Tópico: Poemas
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Não entendo, por mais que tente não entendo… Penso e repenso…contudo não compreendo. Não consigo entender a sociedade actual, Nem as suas impensadas atitudes, Adormeceram num sono abismal, E não se apercebem das suas inquietudes.
Quanta indiferença…quanta falsidade, Constantes actores representando uma pérfida realidade, São mentiras atrás de mentiras, um estável enganar. O que pretenderão? Onde quererão chegar?
É um comprar…comprar sem muitas vezes o poder, São horas de jogos e internet ou então televisão, Actores consagrados de chats e Messenger, Fingindo ser aquilo que gostariam e não o são.
Os filhos, despercebidos, crescem, Os amigos e familiares, incompreendidos, envelhecem, Magoam os que mais os amam, sem quererem saber… Inconscientes não se apercebem do que estão a fazer.
As folhas caem e voltam a nascer, Os dias sucedem-se uns atrás dos outros. Acordai. Não vedes que estais a morrer? Preenchei-vos. Estais ocos.
Irresponsáveis! Assassinos da liberdade. Homicidas da verdade, Silenciais o grito, aplaudes o comodismo.
É mais fácil depor armas, Do que sair á rua e desprender garras, Para enfrentar o realismo.
(Vânia Brail)
Que conveniente! Incidentes que acontecem, descuidos e até alguns episódios representados cuidadosamente, sem duvida convenientemente. Mentira atrás de mentira, acto após acto tentando enganar aqueles que lhes são mais próximos. Esquecem-se que a “Ingenuidade” morreu e que neste mundo de conveniências fingimos convenientemente que acreditamos, contudo pessoas como eu aguardam simplesmente pelo cair do pano. Para que sorrindo possamos aplaudir de pé a queda do actor e o desfecho em verdade.
Vania Brasil
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