
Um breve não
Data 28/05/2006 15:50:00 | Tópico: Poemas
| Que não mais se cante melodramas, angústias e desencontros do amor. Que se não inculpe o amor, com as incongruências e menoridades de nós próprios. Não façamos de inexpugnável forte o amor, ele que a ser vida , detêm a diamantina dureza e a clara e imponderável subtileza da brisa. Ele que a ser tudo magnificanos na ascese almejada. Não, não vulgarizem de todo, não profanem por caprichos vãos, palavra e sentido do verbo amar. Aceitemos, com a dor apropriada a nossa simples incapacidade, a nossa não idade do amor. Cresceremos num dia ainda indefenido, seremos maiores, seremos capazes, seremos fortes. Hospitaleiros e hóspedes da plenitude do amor. Vitoriosos humildes ou épicos derrotados do amor, mas nunca vulgares artífices da palavra e do sentir amor.
|
|