“Grávida de verso”

Data 14/03/2009 23:54:38 | Tópico: Sonetos

O reflexo que vê não lhe diz nada
Reflete a dúvida, sempre tão igual.
Nas nuvens, ou na profundeza abissal
O tempo não muda, a hora é parada...

Tanta lucidez deu lugar à loucura
Tecendo sorrisos pálidos, sem brilho
Transformando cada verso, um andarilho
Fazendo a poesia prenha de ternura...

O coração vai resignado, não refuta
Já não deseja a melancolia do passado
Posto que no sonho, a alma se refugia...

Combinando com a vida uma permuta
Intenso, vive cada estrofe desse fado
E um parto poético acontece cada dia...

Glória Salles
14 março 2009
20h17min


Grata pelo carinho de sua visita...
Beijos.


No meu cantinho...





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=74372