Para sempre, moleque grande

Data 19/03/2009 19:42:14 | Tópico: Poemas

Ainda hoje me pego sentado
No colo do meu próprio tempo
Com os olhos pequenos, apertados
E com o polegar direito anestesiado
Nos tocos da minha barba!

Ainda hoje me pego levitando
Moleque grande na brevidade
Do meu próprio tempo...
Olhando atentamente
Para o calo zero à esquerda
No pé da lua
Que de tão pouco olhado
Ninguém viu!

E a lua inteira?

Bem,
Que de tanto por mim olhada
Cheia de relume sorriu...
E contrariando as lendas-vivas
Mais uma vez me pediu:
- Acelera Dill!



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=75017