Luso- Poemas

Data 21/03/2009 02:55:54 | Tópico: Poemas

Eu, flor, não compreendo o tempo escasso que entorno no jardim, agora que fui embora ... mesmo e só assim, o poema florirá...
Amores proibidos roubam-me os sonhos, tão vazia e sensual que sou, no dia mundial da poesia, como uma Lisbela que amanheceu cadáver imaculado...
Estes dias que correm sem noites para onde ir são o braço do ingrato destino a somar primaveras ferinas dentro de mim, como uma onda afiada que faz à paz de espírito o que faz ao orgulho as meias rasgadas da namorada...
Mas o sol nasce mesmo para todos, para a alma do poeta, mercador de ilusão, e sou criança sob sua luz, eu verso nela poesia, escrevo nos olhos da alma mais que insana paixão: amor ao meu filho num dia de tudo...
Quando partires, lágrima vadia, quando o corromper de um olhar secar-te, acabam os poemas, a primavera terá nome de vida e há de parar onde o relógio da vida parou...



Eu roubei agora há pouco os títulos que figuravam na primeira página e saiu isso. Aos autores, peço que desculpem-me se isso acarretar algum desconforto.




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