
MINHAS QUARENTA NAMORADAS
Data 22/03/2009 16:13:30 | Tópico: Poemas -> Humor
| MINHAS QUARENTA NAMORADAS
A primeira foi a Bianca, primeiro beijo no vai e vem da balança; Depois veio a Inocência, menina rebelde que curti na adolescência; Lembro da Adriana, prima do Romeu, essa jamais me esqueceu; Teve a Monique, sobrinha do Henrique, me convidava pra fazer piquenique; Difícil é esquecer da Soraia, sempre dava praia, ela nunca fugia da raia; Em Salvador encontrei a Daiana, linda baiana, humilde usava havaianas; A mais ciumenta era a Daniela, tão bela, brigava comigo e jogava a panela no meio das minhas costelas; Tinha uma tal de Cileide, do signo de touro, jamais negava fogo e ainda dava no couro; Garota simpática era a tal de Andréia, só tinha um problema, vivia com diarréia; Para dormir ninguém melhor que a Vitória, me contava umas histórias; Ainda me lembro minha prima, uma tal de Vera, até hoje me espera, me venera; Imagine a Mônica e a Verônica, cada beijo um estrago maior que a bomba atômica; Conheci a Sabrina e a Valéria, em Fernando de Noronha, que às vezes fumavam maconha; O que dizer da Fátima, uma lástima, me levou pra assistir o filme do Batman; Também lembro a Alessandra, a Camilla e a Francisca, saia até faísca, todas às três moravam em Cumbica; Namorei também a Rita, a mais esquisita, a filha do meio do Marcelo dentista; Me recordo a Patrícia, irmã da Letícia, adorava me dar má notícia; Inesquecível era a Ana, a mais sacana, por causa dela eu tomava umas canas; Fiquei doente por causa da Márcia, gastava dinheiro demais na farmácia; Teve a Janaína, minha sina, de todas a mais menina, namorava-me as escondidas; Pensei na Samanta, que tanto me encanta, brigava comigo na hora da janta; Ficava até com uma tal de Jéssica, comentavam pelo bairro que ela era até lésbica; O que dizer da Maria, comadre do João, eu até desconfiava que ela era sapatão; Lembro a Rosana, a gente dava umas bandas, tomava uns conhaques no fim de semana; E a sapeca da Luana, leviana, fazíamos amor debaixo da cama; Tinha a Luzia cunhada do Jardel, nunca eu tinha dinheiro pra levá-la ao motel; E quanto a Simone, filha do Pedro, me dava até medo, adorava contar um segredo; Por causa da Judite, acredite, quase morri de hepatite, estourava que nem dinamite; Pior foi a Renata, a filha da Espanhola, por causa dela deixei de jogar bola, cabulava na escola, cheirava até cola, e quase acabei na esmola; Tenho uma foto da Fernanda, sobrinha da Anita, não era fingida, adorava alugar umas fitas; E a tal de Izabela, uma fera, toda histérica, brigávamos por causa de novela; Em Jaboticabal, namorava a Marta, sem graça, até hoje me escreve umas cartas; Que saudades eu tenho da Bia, me escrevia poesia, só tinha um defeito, bebia, escondia a garrafa debaixo da pia; O que dizer da Paula, que na cama me dava até aula; Gostosa era a Raquel, filha da merendeira, me dava bobeira, me dava também debaixo do pé de bananeira; Das quarenta que eu tive, que ninguém se engane, meu amor eternamente sempre foi a Tatiane. Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli Itaquaquecetuba 17 de Março de 2002
O que dizer da Fátima, uma lástima, me levou pra assistir o filme do Batman...
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