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    	Data 22/03/2009 18:23:43 | Tópico: Poemas -> Esperança
 
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  Bela vai a lua, no céu a espreguiçar-se. Veste manto de estrelas, brilhando a todo o instante, que, ao tocarem nas águas do rio, penso serem estas, da mais pura das pratas.
  O padecimento, presente se faz, a toda a hora, dia-a-dia, mais a nostalgia, de não te ter a meu lado. 
  Mas eu sou forte e é comigo que vive a poesia, que em versos limpos,  te dizem insistentemente, trazendo-me, à lembrança, o teu rosto, que conheço de cor, como a cada traço teu.
  Traço a traço, vou desenhando-te. Certamente que em versos, que mais não sei. E consigo visualizar-te, por inteiro, de sorriso contagiante, rosto sereno e olhos de mel, onde me deixo afogar tranquilamente, sem quaisquer receios.
  É desta forma, que tento esquecer, a desgraça, que se abateu, por sobre esta casa, onde só eu vou resistindo à doença.
  Mas nem a ausência, olvida um certo sonho teu,  que em mim se passeia (de e por ti), deixando-me deveras, simplesmente feliz. 
  Jorge Humberto 21/03/09
 
 
 
 
 
 
 
 
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