
Diário de bordo
Data 23/03/2009 00:34:06 | Tópico: Poemas
| Olho o vazio em frente No paralelismo de trejeitos Cúbicos, rectos, cilíndricos Arredondados com preceitos
Do sismo que me toma Quiçá doente e dolente Na paralisia que me aconchega E ao meu olhar demente
Não lhe busco formas nem as quero Impingem-mas, no resultado do concreto Na longa parede de plano descendente Ou ascendente, que não o tenho como certo
Vejo a longa parede onde lhe falta O tijolo, buraco aberto á demência Que me tomam, mas que não quero Ser a pedra dessa intransigência
Louco seria na minha religião Se me tornassem parte dessa parede Não busco deus, nem dele preciso Em fonte da justiça mato minha sede
Não me saciei nunca, Não sei se alguma vez o farei Mas bebo dessa esperança, Mas…louco e cego, serei?
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