MORTE

Data 24/03/2009 10:19:24 | Tópico: Poemas

Infiltrante silêncio transgressor
Que nos parte ao meio sem misericórdia!
Alucinado grito noturno,
Flor soturna e estranha a desabrochar sob o orvalho
Espelhando dores suplicantes e absurdas
Que vagam na sombra murmurante
Espreitando brechas
Entre braços adormecidos na carne resignada
Que a alma não mais afaga
Se afogando em prantos agudos
Sob olhares arregalados de aflição e pavor,
Exaustante espada cravada no peito
Dilacerando o sentimento profundo em flor
Num’alastrante tempestade devastadora
Mutilando A essência que nos compõe.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=75590