««Entrega««

Data 24/03/2009 23:51:51 | Tópico: Sonetos


Bendito poema que alimentas
Sacias minha fome invisível
Deleitas numa rima sensível
Minha alma enlaçada em tormentas

Essa seiva em carícias brotadas
Elevam-me a um louco carrossel
Que procura desnudar as ideias
Galopando um soberbo corcel

Em prazer se enchem cisternas
Silos espalhados na estrada da vida
De prazer se semeiam palavras ternas

Bendita a força que carrega
As sílabas do poema gerado
Por mim, por ti, descomunal entrega

Antónia Ruivo


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=75702