
Apedrejada até à morte
Data 16/05/2007 00:12:20 | Tópico: Textos -> Crítica
| Apedrejada até à morte
Fui apedrejada até à morte, por amar em redundância. Não chorem por mim agora, nem sintam piedade, agora não vale a pena. Já o meu sangue escorre nas mãos dos maiores prevaricadores. Nasci para ser vendida e não amada, é o que manda a religião xiita, desobedeci às leis malignas da loucura humana. Mataram-me à pedrada no meio daquela rua de miséria e fanatismo, onde já não resta mais nada...só poeira e guerra. Agora não precisam tentar julgar os culpados, sempre fomos assim tratadas e o mundo, a corja humana só se preocupa com a política e o poder. Já passou a era de Maria Madalena, alguém a salvou! Aqui todos que passavam riam-se, enquanto o meu sangue se espalhava em volta do meu corpo agonizante. Morri feliz, porque morri por amor. Guardem as lágrimas e acabem com esta dor, libertem as mulheres deste fanatismo selvagem e aprendam com isto a terem coragem.
romeoal
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