Palavras arrancadas à terra

Data 03/04/2009 06:30:52 | Tópico: Poemas -> Esperança


Da rocha crua
arranquei a Palavra bruta...
A caneta foi o cinzel
com que pintei a página nua.
[Uma suada disputa
saída da pele.]

De mãos abertas
talhei o sentimento...
A caneta foi o desperta_dor
para acordar as palavras certas.
[As palavras são o alimento
que dão à vida o vigor!]

De sorriso franco
aceitei o desafio com denodo...
As palavras sejam grandes ou pequenas
são a Luz do meu en_canto.
[Serei poeta, pintor, qualquer outro?...
Não!... Sou Homem, a_penas!]

A que duras penas!...



30/07/2008, Abílio Henriques




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=76886